No dia 20 de abril, a Veolia Brasil se reuniu com especialistas da área energética e importantes nomes da indústria química para debater o tema “Gestão Energética: como aliar sustentabilidade, custos e performance na indústria química”.
Ao lado de José Renato Bruzadin, Diretor de Desenvolvimento de Novos Negócios, e Francisco Dal Rio, Diretor Técnico e de Performance, ambos da Veolia Brasil, participaram do bate-papo Ciro Marino, presidente da Abiquim, Newton Duarte, presidente da Cogen, Gabriela Carvalho, responsável por eficiência energética na Braskem, e Ezio Musetti, gerente de utilidades industriais na Rhodia-Solvay Brasil.
Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), o setor gera cerca de 2 milhões de empregos diretos e indiretos. Hoje, a indústria química representa 11% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, sendo sua sustentabilidade e futuro um assunto da maior importância para o país.
O encontro abordou temas como a importância do consumo energético para a indústria, dado seus grandes impactos em custo e pegada ambiental, e a consequente urgência para o setor de otimizar suas matrizes e de adotar os conceitos da indústria 4.0. Neste último ponto se destaca a digitalização, automação, coleta e análises de dados de consumo e performance, entre outros, tudo para gerar eficiências energéticas na busca de competitividade.
Os especialistas discutiram também a relevância do Brasil no cenário de energia renovável para o desenvolvimento de um mercado mais sustentável. Hoje, a energia elétrica é o principal componente de custo da indústria de cloro-álcalis. De acordo com dados das empresas do setor levantados pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) em 2013, a energia elétrica respondeu por 46% do custo operacional da indústria naquele ano.
No entanto, no Brasil temos um cenário bastante promissor em relação ao uso de energia de fontes renováveis. No País, a energia gerada a partir dessas fontes representa 46% do total, incluindo biomassa, energias eólicas e solar. A nível mundial o índice cai para 14,2%, e a média dos países que fazem parte da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é de 10,8%.
Dentre as oportunidades mapeadas pela Abiquim estão o incentivo ao desenvolvimento sustentável e a nova estrutura de química 4.0, que traz inovações para os setores automotivo, construção e indústria de embalagens, que ocorrerão de forma gradual.
A Veolia vem trabalhando em projetos cada vez mais sustentáveis para melhorar a eficiência energética de seus clientes e reduzir a pegada ambiental. De acordo com Francisco Dal Rio, Diretor Técnico e de Performance da Veolia Brasil, a companhia auxilia as empresas na definição da matriz energética que será utilizada, na transformação de tecnologias e no uso correto da energia com o objetivo de evitar desperdícios.
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